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Astorga (Astorga)
Astorga (em e leonês: Estorga; Asturica Augusta durante o período romano) é um município da Espanha na zona central da província de Leão, comunidade autónoma de Castela e Leão. Tem de área e em tinha habitantes. Situa-se na área de transição entre as planícies do Páramo Leonês e os montes de Leão e é o principal polo económico das comarcas históricas da Maragateria, e Ribera del Órbigo. É a sede de uma das dioceses mais antigas e mais extensas de Espanha, cuja jurisdição abarca metade da província de Leão e parte das províncias de Ourense e de Samora, e sede do partido judicial número 5 da província de Leão.

A cidade começou por ser um acampamento militar romano da em finais do, tornando-se depois a cidade de Asturica Augusta, que foi a capital do Convento Asturicense. Desenvolveu-se como um importante nó de comunicações do noroeste da Península Ibérica e teve alguma prosperidade nos primeiros séculos da era cristã graças à mineração de ouro, tendo sido definida por Plínio, o Velho como vrbs magnífica. Em meados do tornou-se sede episcopal, com como seu primeiro bispo. Na sequência das invasões bárbaras, fez parte do Reino Suevo e em 714 foi tomada pelas tropas muçulmanas de Tárique. Foi reconquistada pelo Reino das Astúrias poucas décadas depois, mas em finais do voltou a ser atacada em três ocasiões pelos muçulmanos comandados pelo caudilho do Alandalus Almançor.

Desde o, graças ao Caminho de Santiago, a cidade foi-se desenvolvendo progressivamente, com o apoio da Igreja. Em 1465, concedeu o título de Marquês de Astorga a, Conde de Trastâmara, pelo que a cidade perdeu a sua autonomia para passar a seu um feudo. No início do, Astorga sofreu as consequências da invasão francesa e foi uma das primeiras cidades espaholas a rebelarem-se contra os ocupantes, com os camponeses e jornaleiros a amotinarem-se em 2 de maio de 1808. As tropas francesas entraram na cidade no dia 31 de dezembro do mesmo ano e durante os anos seguintes a praça mudou de mãos várias vezes até que finalmente os franceses capitularam a 17 de agosto de 1812.

Entre meados do e princípio do, assistiu-se a um significativo desenvolvimento industrial, no qual tiveram papéis fundamentais a chegada do caminho de ferro e o apogeu da indústria chocolateira. Esta última continua ativa, juntamente com outros ramos da indústria alimentar, como a pastelaria e indústrias de carne, embora a economia do município se baseie sobretudo nos serviços, onde se destacam sobretudo a administração, comércio e turismo cultural. Este último é sustentado principalmente pelo património histórico-artístico, nomeadamente a catedral, o Palácio Episcopal (da autoria de Gaudí), a Casa Consistorial (paços do concelho, sede do governo municipal) e o, os quais estão todos classificados como bens de interesse cultural nacional, além de ser uma das extremidades da Via da Prata e um local de passagem do , o qual está classificado como Património Mundial pela UNESCO.

As celebrações festivas mais representativas são o (no primeiro fim de semana depois da quarta-feira de cinzas), a (declarada ), a festa dos Ástures e Romanos (declarada de interesse turístico regional) e, de forma descontínua, a procissão da Zuiza em honra do de Clavijo e a procissão da, cuja imagem é levada para a cidade em anos de seca desde o seu santuário situado a 17 km da cidade.

O topónimo de Astorga é uma evolução natural e popular do antigo topónimo latino Asturica. Sobre a origem e significado desde último há várias teorias. Para alguns autores, como o cronista Gil González de Ávila, provém de Astyr ou Astur, escudeiro do herói grego Mêmnon; para outros deriva de Astiria, Astirica ou Asturia, nome que ainda era usado durante as conquistas de Munuza, no.

Apoiando-se noutros textos, como o , Pedro Junco escreveu em 1635 que o nome derivava de Astu e Orgia, duas palavras que juntas formariam Astorgia, com o significado de "cidade para celebrar o culto dos deuses", concretamente de Baco. que latinizada se trasnformaria em Asturica; mais afirmou que antes de se chamar Asturica se chamava Rhoma, sinónimo de forte em grego antigo.

A cidade é mencionada como Astorica em documentos de 878, como Osturga e Austurga no Codex Calixtinus e como Astur, Asturius e Asturia ao longo da Idade Média. João de Barros refere: ''«Astorga - cidade na Espanha Terraconense chamava-se `Astruria´como diz o Itinerário, e `Asterica´. Os Godos lhe chamavam `Roma´. No, escreveu na sua Historia general de España'' que em épocas anteriores Astorga teve o nome de Asturica Amak. Na edição de 1734 do de Antonio de Nebrija, a cidade aparece com os nomes Asturia e Asturica: «Asturia, região e cidade perto de Portugal» e «Asturica Augusta, cidade da Espanha tarraconense, vulgarmente llamada Roma». Em todo o caso, Asturica foi o nome da antiga capital das 22 tribos ástures, que mais tarde recebeu de Augusto o apelido de Augusta quando a elevou a capital de convento jurídico.

 
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